Erros II.

Até um elefante escorrega.

Como proposta de atitudes saudáveis diante dos erros, encontra-se o concebê-los como possibilidades que podem ocorrer a todos, até mesmo aos mais especializados.

- O melhor caçador perde uma presa.

- O melhor escriba dá uma borrada.

- Até o melhor cozinheiro queima o arroz.

- Errar faz parte da vida.

Vê-los como oportunidades para aprender e melhorar como pessoa.

- Erros hoje, experiência amanhã.

- A experiência é o fruto da árvore dos erros.

- Se eliminasse todos os erros do meu passado, estaria apagando toda a sabedoria do meu presente.

- Os erros fazem crescer; lembre-se de que para aprender a andar é preciso sofrer muitas quedas.

Em relação a erros do passado, é importante aceitá-los e tirar as conclusões necessárias, mas sem perder tempo com remorsos que impedem concentrar-se no futuro.

- Aceitar os erros é um grande passo no caminho do aprendizado.

- Não perca tempo pensando nos erros do passado, aprenda com eles e siga em frente.

Os possíveis erros futuros devem ser evitados, especialmente aqueles que têm consequências irreversíveis, às vezes letais.

- Se o erro te mata, o que te ensina?

- As equivocações servem de lição se suas consequências não forem funestas.

Mas nem todos têm o mesmo potencial destrutivo. Dos muitos outros que às vezes apenas ferem o amor-próprio, deve-se enfrentar a possibilidade de cometê-los sem temer permanentemente o erro.

- Temer constantemente o erro é ter medo da vida.

- A vida não vem com instruções; vive-se, comete-se erros e aprende-se.

- Avança mais quem caminha e cai, mas se levanta, do que aquele que não se move por medo de cair.

- Não desperdice as alegrias da vida por medo do erro.

E algo que coroa o aprendizado dos erros é evitar repeti-los.

- Os erros são para aprender com eles, não para repeti-los.

- Se não está cometendo nenhum erro, não está inovando. Se está cometendo os mesmos erros, não está aprendendo.

- Humilde para admitir os erros, inteligente para aprender com eles e maduro para corrigi-los.

Existem várias causas para a persistência no erro, entre as quais estão: a aquisição de hábitos incorretos em relação aos procedimentos para resolver problemas e alcançar determinados objetivos, o que faz com que, mesmo tendo outras opções, seja mais confortável persistir naquilo a que se está familiarizado do que mudar o comportamento.

- O hábito é uma segunda natureza.

Educação familiar em que se consentem os desejos e se cumpre sempre a vontade do indivíduo, o que resulta em que este faça da persistência no erro um ato voluntarioso cujo motivo fundamental é: “eu quero que seja assim”.

- Mãe que mima, cria uma serpente.

- Mãe muito piedosa, mãe muito danosa.

Desconhecimento de outras vias para alcançar os objetivos, ou de que estes devem ser reformulados.

- A ignorância derruba um na luta.

Estados afetivos intensos que impedem pensar com clareza e perceber o erro.

- Paixão cega razão.

- Quando as paixões cegam, sobram raciocínios.

Medo específico da mudança e do novo que faz com que se prefira continuar em uma situação precária que se conhece bem e proporciona certa segurança, a decidir mudar e enfrentar os riscos que toda mudança implica.

- Se teme mudar, não poderá crescer.

- Se fechar a porta aos erros, também a verdade e o crescimento pessoal ficarão de fora.

Depois de ter investido muito tempo, esforço ou outros recursos na realização de uma meta, pode-se continuar persistindo no erro quase como um tributo de respeito a esses recursos.

- Os sacrifícios amarram.

- Tropeçar não é ruim, afeiçoar-se à pedra sim.

- Repetir um erro por gosto é ser tolo por prazer.

Por soberba, pode-se não reconhecer que se está errado, mesmo estando plenamente consciente do erro.

- Nunca disse a soberba: "Eu errei".

- Ninguém tem sempre razão.

- Desista de ter sempre razão e cometerá menos erros.

Para o indivíduo pode ser muito atrativo algum resultado de sua persistência no erro, como a desistência de responsabilidades ou a obtenção de afeto e atenção por parte de familiares e amigos, aos quais teria que renunciar ou receberia em menor medida se corrigisse.

- Quem por gosto é boi, até a canga lambe.

- Quem por gosto morre, até a terra acha boa.

- Quem por gosto morre, a morte lhe sabe a glória.

- Quem por gosto morre, que a morte lhe saiba a doce de coco.

- Cada um com seu gosto engorda.

- Sarna com gosto não coça, e se coça, não mortifica.

Psicorrigidez devido a algum dano biológico do encéfalo ou suas envolturas e causas mistas nas quais participam mais de um dos fatores explicados anteriormente.

Independentemente de qual seja a causa da persistência no erro, esta sempre trará más consequências.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O manejo adequado dos erros implica reconhecê-los como parte natural da existência humana e vê-los como oportunidades para aprender e melhorar como pessoa. É essencial aceitar os erros passados, aprender com eles e evitar perder tempo com remorsos que obstaculizem projetar-se para o futuro. É crucial também prevenir erros, especialmente aqueles com consequências graves, e superar as causas de repetição persistente destes.

Entradas relacionadas: Erros I.

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Erros II. Por Dr. Arturo José Sánchez Hernández

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